Recentemente o Conselho Federal de Medicina (CFM) reconheceu a possibilidade de serem adotadas no país, em caráter excepcional, algumas modalidades da telemedicina. De acordo com a entidade, a autorização tem por objetivo proteger tanto a saúde dos médicos como a dos pacientes. A partir desta iniciativa, o Sesc-DF liberou o serviço médico para oferecer a teleorientação por telefone e por videoconferência. Desta forma, os médicos da instituição terão condições de orientar, acolher e verificar se a queixa pode ser monitorada com a pessoa em casa ou se precisa ser examinada por um dos profissionais de saúde da clínica médica, oftalmológica, ginecologia ou de pediatria. Para ter acesso ao serviço de teleatendimento basta ligar em qualquer dos seguintes telefones: 3217-9127/ 3217-9125/ 3217-9130/ 3217-9140.

De acordo com a coordenadora de serviços médicos e educação em saúde do Sesc-DF, Lucce Lopes, a nova medida ajudará a identificar a necessidade de algum outro tipo de atendimento ou mesmo se for algum caso selecionado em que o benefício de ser avaliado no hospital supera o risco de possível contágio, seja pelo COVID19 ou qualquer outro germe que possa causar doenças infecciosas. “Vamos concentrar os médicos desse teleserviço na unidade da 504 sul. É essa a nossa missão nesse momento, que só pessoas que realmente possam ser, ou precisem ser, avaliadas e tratadas em hospital, se dirijam para lá. As demais, que possam estar em casa, se cuidando com muitos tratamentos que já existem para serem utilizados na proteção do próprio lar, não precisem estar se expondo desnecessariamente”, explicou.

Alguns desconfortos, também, que podem gerar dúvidas nas pessoas terão atenção especial. “Outro fator que temos visto ser de muita ajuda para os pacientes que tratam de doenças crônicas e que precisam de revisão médica para aquisição dos medicamentos com prescrição médica são também alguns casos frequentes esses dias”, disse a coordenadora. Assim, a nova medida tem o propósito de aliar a comodidade da teleorientação ao acompanhamento com responsabilidade. “Sempre que se identificar que essa pessoa precisa ser avaliada e examinada presencialmente, teremos recursos físicos e de profissionais para essas necessidades do nosso público”, defendeu Lucce.