Foi realizada na manhã desta terça-feira (5), a solenidade de abertura do III Simpósio Internacional de Atividade Física Adaptada. O objetivo do encontro, que segue até amanhã (6) na unidade do Sesc da 913 Sul, é promover a inclusão social de pessoas com deficiência. O evento é uma realização do Sesc-DF e da Universidade de Brasília, por meio do Laboratório de Pesquisa sobre Gestão do Esporte (Gesporte) e do Laboratório de Atividade Motora Adaptada (Labama). Além disso, conta com o apoio do Conselho Regional de Educação Física 7 do Distrito Federal.

De acordo com o diretor do Sesc-DF, José Roberto Sfair Macedo, o encontro é o momento de troca de experiências para o desenvolvimento do tema. ”Para nós do Sesc é um evento extremamente importante porque trata de promover a acessibilidade. O Sesc se preocupa em oferecer nas unidades o acesso às pessoas com deficiência, mas também é mais do que isso. Temos a preocupação, acima de tudo, de entender como trabalhar com esse público. O evento é uma oportunidade excepcional para capacitar e desenvolver cada vez mais a nossa sociedade”, afirmou.

O tema central deste ano é Projetando Programas Inclusivos de Educação Física para Pais e Alunos com Deficiência. O coordenador-geral do Simpósio, professor Paulo Gutierrez, agradeceu a parceria do Sesc para a realização do evento. “Em termos de pesquisa a nível mundial o debate está crescendo muito quando falamos de atividades físicas adaptadas. Por isso, precisamos estar qualificados por meio de novas soluções científicas que estão surgindo para poder atuar com pessoas com deficiência, seja na escola, na academia ou no clube. O Sesc é um parceiro que não tem medido esforços para a realização desse evento. Sua concretização é, em grande parte, pela contribuição do Sesc”, declarou.

O professor e Ph.D. da Old Dominion University (Estados Unidos), Justin Haegele, explicou que ainda falta conhecimento para lidar com crianças deficientes. “Muitas recebem educação, mas às vezes os professores não têm conhecimento adequado das habilidades para lidar com elas. E o que pretendemos é ajudar a preparar esses professores por meio de algumas instruções”, contou. O pesquisador da The Ohio State University (Estados Unidos), Christian Martínez-Rivera, destacou o papel inclusivo. “A verdade é que temos muitas pessoas com deficiência e precisamos  incluí-las para que possam ter a oportunidade de participar de atividades físicas, e assim tenham um estilo de vida saudável. Sabemos que a população que tem deficiência é a que menos se exercita e esse evento ajudará no entendimento de como incluir e integrar essas pessoas”, explicou.

O III Simpósio Internacional de Atividade Física Adaptada contou com mais de 450 inscrições. Participam especialistas dos Estados Unidos, Porto Rico, Peru e Nigéria. O evento é gratuito.