Um novo movimento tem tomado conta do mundo: o maker, que tem como base incentivar as pessoas a executarem suas ideias, colocando a “mão na massa” para criar e fomentar soluções. Atento a essa metodologia, o Sesc inaugurou em junho o seu primeiro Espaço Maker no DF, na EduSesc em Taguatinga Norte.

A coordenadora de Educação do Sesc-DF, Amanda Lopes, falou sobre a relevância da iniciativa. “Essa sala é a concretização de um desejo antigo, de criar uma proposta pedagógica que traz o protagonismo juvenil como uma vertente. É importante que o aluno tenha o desenvolvimento de suas competências para acompanhar as tecnologias habilitadoras. Com a aquisição dessa sala isso se transformou em realidade e agrega à nossa instituição como um diferencial competitivo”, comemora.

De acordo com a diretora da EduSesc de Taguatinga Norte, Ana Maria Andreolli, a ação é inovadora, propositiva e fará a diferença no futuro dos jovens. “O legado que esse espaço vai deixar para esses alunos é relevante. Estamos incentivando que eles desenvolvam a inteligência emocional e estejam mais preparados para o mercado”, explica a diretora. Ana ressaltou ainda que quando se fala do futuro, fala-se de desenvolvimento de habilidades que vão muito além do conhecimento técnico. “Os profissionais que buscam um lugar nessa nova realidade precisam dos atributos pessoais que ajudam os trabalhadores a lidarem com as situações presentes em seu dia a dia. E tudo isso pode ser trabalhado e potencializado em um espaço maker, com pensamento crítico, criatividade, empatia, colaboração e autonomia”, ressalta Ana Maria.

Levando esses conceitos para a escola, cria-se para o aluno um ambiente colaborativo, de construção e compartilhamento de ideias, alinhando teoria à prática. A aluna do primeiro ano do ensino médio da EduSesc, Luana Caroline Monteiro, 15 anos, elogiou o espaço e conta que já tem uma ideia com viés social para ser desenvolvida. “Aqui a gente pode expressar nossa criatividade e o meu primeiro projeto será confeccionar mantas para aquecer aqueles que moram na rua. Como no espaço temos máquina de costura, vou fazer uma campanha para arrecadar tecidos e confeccionar essas cobertas”, planeja. Já para o aluno Samuel Roxsander, 17 anos, do terceiro ano do ensino médio, essa oportunidade ajuda até a pensar melhor em que curso escolher para prestar o vestibular. “Com essas aulas no espaço conseguimos vivenciar algumas experiências que podem ser decisivas na escolha da nossa profissão no futuro”, finaliza Samuel.