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Ciclo de palestras do Palco Giratório debate cenário cultural no DF

'Para fomentar o diálogo, o intercâmbio e a comunicação entre produtores culturais e artistas atuantes na cidade, o Sesc-DF realizou na noite desta terça-feira (2), no teatro Sesc Garagem, a primeira et...'

Publicado em 03/07/2019 00h00 Atualizado em 03/07/2019 00h00

Para fomentar o diálogo, o intercâmbio e a comunicação entre produtores culturais e artistas atuantes na cidade, o Sesc-DF realizou na noite desta terça-feira (2), no teatro Sesc Garagem, a primeira etapa de um ciclo de palestras sobre cultura. A pauta de abertura foi “Como nasce um festival cultural”. Os produtores brasilienses Sara Loiola (Aruwá Produções) e Alan Jhone (Festival Quando as Ruas Chamam) debateram o tema com o diretor de Programas Sociais do Sesc-DF, Guilherme Reinecken, e com referências da cena cultural local como Poema Mühlenberg, Sérgio Maggio, Ana Flávia Garcia, entre outros.

O assunto é bastante pertinente dado o cenário carente de espaços culturais na cidade. “O Sesc quer se aproximar da classe artística, porque esse é nosso papel também, o de fomentar a cultura local. O resultado dessas conversas nos ajudarão a atender melhor as demandas sobre a produção local”, destacou Guilherme Reinecken. Ele lembrou que o Sesc possui um fundo de apoio a cultura que já beneficiou centenas de artistas. Só no ano passado, dos 1.000 dias de eventos culturais realizados no Sesc, 600 foram por meio de cessão de espaço. “Nós temos um fundo que oferece nossos espaços de forma gratuita para a classe artística. Colocamos nossos teatros à disposição para se apresentarem e ainda autorizamos a cobrança de ingresso a preço popular para que eles gerem receita para continuar produzindo”, explicou.

A bailarina, acrobata e produtora Poema Mühlenberg, da Cia Nós No Bambu, acredita que esse debate é importante para a classe. “Na atual conjuntura é necessário esse encontro, tanto para quem atua com arte, quanto para os que atuam na área de gestão e promoção de eventos, como são os profissionais do Sesc. Vamos pensar em soluções alternativas e modos de seguir realizando nossa missão, porque arte é missão e uma forma de contribuir para um mundo melhor”. Ela ainda elogiou os espaços culturais do Sesc. “Esses teatros são referência de qualidade, é excelente ter esses lugares disponibilizados para a classe artística”, finalizou.

Os bate-papos fazem parte da programação do Festival Palco Giratório em Brasília. O evento conta ainda com dois dias de palestras temáticas. A programação segue até o dia 4 com a formação de mesas sobre os temas:

3/07 – “Painel Mulheres na Técnica”, com Jamille Thormann, Olívia Hernandez e Lidianne Carvalho (técnica de iluminação do Sesc-DF);

4/07 – “Oficina de Corte & Cultura – Política Nacional de Cultura e a busca por novos meios de produção cultural”, com Sheila Aragão.