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Campanha Brasil sem Cigarro foi um sucesso

'Quem pensava em parar de fumar teve neste sábado (10/12) uma ótima oportunidade. O Sesc Ceilândia recebeu neste dia a equipe do programa Fantástico com a campanha Brasil sem Cigarro, uma iniciativa da ...'

Publicado em 12/12/2011 00h00 Atualizado em 12/12/2011 00h00

Quem pensava em parar de fumar teve neste sábado (10/12) uma ótima oportunidade. O Sesc Ceilândia recebeu neste dia a equipe do programa Fantástico com a campanha Brasil sem Cigarro, uma iniciativa da Rede Globo em parceria com o Instituto Nacional de Câncer (INCA) e com o SESC.

A programação ocorreu das 9 às 12h com a oferta de serviços do SESC e do INCA como aferição de pressão arterial, medição do Índice de Massa Corporal, orientações sobre nutrição e saúde bucal, avaliação da capacidade respiratória, testes de dependência à nicotina e de monóxido de carbono e orientações diversas para quem quer parar de fumar.

Para o presidente do SESC-DF, Adelmir Santana, o evento serviu como chance para quem queria largar o vício. “Essa é uma excelente ação para alertar as pessoas do risco que é fumar. A nossa satisfação é poder oferecer uma ambiente físico como esse, capaz de abrigar confortavelmente tais discussões, além de oferecer práticas esportivas e sociais que contribuem para cuidar da saúde dos trabalhadores.”

Em torno de 800 pessoas compareceram ao evento e puderam aproveitar, além dos serviços gratuitos ofertados, a troca de experiências de quem já foi fumante ou está tentando largar o vício. Agostinho Gonçalves, 71 anos, fumou durante 42. Longe do vício há 11 anos, no sábado ele fez questão de contar sua experiência. “Vim para dar meu testemunho. Realmente é muito difícil parar. Tentei várias vezes, sem sucesso. Chegou um dia que falei: é agora ou nunca. Quem tem um amigo como o cigarro não precisa de inimigo”, contou.

Gimenez Pereira Bezerra, de 42 anos, foi ao SESC em busca de ajuda. “Comecei a fumar com 11 anos de idade. Meu neto faz natação aqui e vi o anúncio do evento. Vim para ver se consigo parar. O cigarro incomoda meus filhos, está acabando comigo. Sinto falta de ar, não tenho mais o ânimo de viver que tinha antes. É como uma droga.”